
🍃 Cerca de 117 gêneros de escorpiões já foram identificados no mundo, Embora sejam venenosos e peçonhentos, nem todas as espécies representam riscos à saúde pública. A picada é muito dolorosa, realizada através do ferrão que se localiza em sua extremidade final. Os escorpiões habitam áreas de clima quente, nas zonas tropicais e subtropicais, além de regiões áridas com muito pedregulho, que proporcionam esconderijo e proteção. Seu alimento preferido são as baratas, mas os grilos e as aranhas também são apreciados. Preferem caçar seu alimento do que recebê-lo morto, mas possuem uma particularidade importante: podem viver até um ano sem se alimentar. Desta forma, adaptam-se facilmente às condições adversas e conseguem sobreviver em esgotos, entulhos, pilhas de madeiras, pilhas de tijolos ou de telhas, cemitérios, abrigos nos domicílios, caixas de fiação elétrica, conduítes, entre outros.
🍃 Os escorpiões apresentam uma longevidade que varia entre três e quatro anos, período durante o qual geram de 15 a 30 filhos. O Tityus serrulatus, o conhecido escorpião amarelo, se reproduz por partenogênese (não necessita do macho para procriar).
🍃 O veneno do escorpião pode matar crianças e idosos que estiverem com a saúde debilitada e o tratamento dever ser feito com soro antiescorpiônico. No Brasil, existem três espécies de maior importância : Tityus serrulatus (o escorpião amarelo), Tityus bahiensis e Tityus stigmurus. É interessante saber que a toxicidade do veneno de um escorpião pode ser comparada com o tamanho de seus pedipalpos (o equivalente ao braço humano do escorpião); quanto mais robustos os pedipalpos, menos o escorpião utiliza-se do veneno para com suas presas e quanto menores eles forem, mais o veneno do escorpião pode ser letal às suas presas.